Moral e Cidadania

Placidino Guerrieri Brigagão

Resumo


Hoje, com a internet que é fator importante da globalização e, com as formas de integração geradas pelos saudáveis programas televisivos, é fácil constatar o cuidado que os governos do mundo todo têm em levar, à juventude de seus países, o amor pela história do seu povo, exacerbando o civismo, o conhecimento de suas tradições, o respeito pelos símbolos da Pátria, a valorização do produto de suas indústrias e notadamente dos agropecuários. Tal atitude é reforçada, e não poderia ser de outra forma, pela valorização da integridade moral do cidadão refletida em toda a sociedade, notadamente na juventude que é preparada cuidadosamente em assuntos de moral e cidadania.

Quem visita outros países encontra os símbolos da pátria em lugares públicos visíveis e cada cidadão os tem em suas casas e os veneram com respeito. Assuntos de moral e civismo são facilmente abordáveis com qualquer jovem que os mantém em nível que revela o amor pela terra e pela tradição. A globalização para eles é benéfica desde que colocada a serviço do bem-estar do seu povos, o que significa nacionalismo sadio. É só conversar com o jovem árabe, israelita, palestino, asiático, europeu, canadense ou americano que se verificará o gráu elevado de amor a tudo que se ferere ao seu país e à história de seu povo.

Há tempos idos, e não vai longe, isto também acontecia no Brasil. Os jovens pensavam - com entusiasmo - no seu País grandioso. Não faz muito tempo, foi banido do ensino do nosso país, do Fundamental à Universidade, assuntos relacionados à moral, ao civismo, à conduta correta, às boas maneiras, ao comportamento em sociedade e ao estudo dos problemas brasileiros, cujo conhecimento torna cada jovem consciente da importância do seu País no contexto interno e no relacionamento internacional, fatores formadores da identidade nacional que leva cada jovem a ter orgulho de ser brasileiro. Junto a esta catástrofe, é bom frisar também, omitiram-se os ensinamentos quanto às potencialidades do nosso País, à sua tradição histórica. Os que existem são tímidos e sem validade para a graduação. Das capas dos cadernos escolares sumiram as letras dos Hinos Pátrios. Até do dinheiro circulante, das cédulas e das moedas desapareceram as efígies de brasileiros notáveis que fizeram nossa história e o engrandecimento do nosso povo valoroso. Os jovens não sabem cantar o Hino à Bandeira Brasileira e o Hino Nacional Brasileiro, belíssimos como partituras musicais e literatura cívica. Causa espanto obsevar nas Copas Mundiais nossos atletas mudos, quando da execução do Hino Nacional Brasileiro, tocado só uma parte. Se alguns timidamente tentam cantar, não deixam traansparecer entusiasmo cívico, em contraste com os de outros países, cantando com entusiasmo os seus Hinos Pátrios.

Não costumamos valorizar os produtos brasileiros. O estrangeiro é sempre melhor. Os produtos comprados em viagens ao exterior causam surpresa quando são vistos, ao desembarcarem aqui, com a etiqueta - "Made in Brazil" (ainda Brasil com z).

Esse desamor, a nosso ver, faz parte de uma programação inteligente externa que atua aqui, sub-reptíciamente, subornando maus brasileiros, levando-os a banir do nosso ensino matérias, como moral e cidadania, assim como o desconhecimento do que o país produz, e bem. Usando as características de tal planejamento, atingiram em cheio o alvo principal, a juventude, líderes do amanhã. Tornaram-na, a juventude, pelo menos desinteressada dos nossos valores e da riqueza do que é nosso.

Hoje, lamentavelmente, é o que constamos: desconhecimento das características de cidadania, indiferença ao domínio a que o Brasil e a sociedade estão caminhando, já com fortes amarras.

Foi feita uma pesquisa entre 100 (cem) jovens com a seguinte pergunta: você lutaria pela Amazônia brasileira se houvesse invasão de tropas estrangeiras para conquistá-la? Sabe quantos responderam sim? Apenas 2% (dois por cento) dos entrevistados.

É urgente que cuidemos bem da nossa juventude e proporcionemos a ela perspectivas de vida compatíveis com o seu entuisiasmo e inteligência privilegiada.

Ser brasileiro é ser cidadão. Ser cidadão brasileiro é conhecer a nossa história, amar a nossa terra abençoada e trabalhar honestamente pela união de todos, pertencentes a uma sociedade instruída e equânime, cada um dentro de seu âmbito de ação.

Nosso comentário não revela pessimismo. É mais um brado de alerta quanto ao reconhecimento da nossa potencialidade e o dever de unir forças, acordar a população, especialmente a juventude em tudo que se refere a esse País grandioso, que deve priorizar o desenvolvimento com estabilidade, ativar continuamente a pesquisa científica e tecnológica, fatores de riqueza e progresso, prestigiando e retendo no País os cérebros privilegiadamente inteligentes, e são muitos. Desta forma, a produção será aumentada , gerando empregos, salários e consumo. Haverá maior afluxo às escolas, tornando prioritário o direito à educação, fundamento da grandeza de um povo.

Placidino Guerrieri Brigagão
Presidente da Academia Brasileira de Odontologia


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Direitos autorais 2015 Revista Virtual da AcBO - ISSN 2316-7262

 

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