DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DE ARDÊNCIA BUCAL: Relato de caso

Yann Victor Paiva Bastos, Pedro Affonso Ferreira de Menezes, Julia Leticia Rodrigues Gomes, Larissa Tinô de Carvalho Silva, Fernanda Braga Peixoto

Resumo


A ardência bucal é uma queixa comum nos consultórios odontológicos e que vem crescendo com o decorrer dos anos. Três podem ser os possíveis diagnósticos para tal queixa sendo hipossalivação e a xerostomia os mais comuns. A hipossalivação se caracteriza pela diminuição na produção de saliva tanto das glândulas principais como acessórias, podendo ser patológica, quando relacionada ao uso de drogas, ou algo que altere o padrão de normalidade. Xerostomia é definida como sensação de boca seca, podendo ou não está ligada a um quadro de hipossalivação, pode apresentar diversas causas e está comumente ligada a problemas de caráter psicológico. Relata-se um caso de um paciente sexo feminino 54 anos, com queixa de ardência em mucosa oral e língua. Ao exame intraoral foi constada uma mucosa ressecada. Após exames de sialometria foi diagnostica com hipossalivação moderada e xerostomia, devido a queixa de ardência. O tratamento foi feito com aumento da ingesta de água e estimulação química salivar. Após 2 meses foi constatada melhora tanto na queixa da dor quanto na produção de saliva. Os cirurgiões-dentistas têm o dever de saber diagnosticar e tratar esses tipos de pacientes, sabendo que o tratamento muitas vezes é de caráter multifatorial e multiprofissional.


Palavras-chave


Xerostomia. Saliva. Glândulas Salivares.

Texto completo:

PDF

Refer?ncias


Guardalupe N, Mancera I. Hipossalivación/xerostomia. Med oral, 2011; 13(2):58-64.

Falcão DP et al. Sialometria: aspectos de interesse clínico. Rev Bras Reumatol, 2013; 53(6):525-531.

Hanchanale S et al. Systematic literature review: xerostomia in advanced cancer patients. Support care cancer, 2015; 23: 881-888.

Peroto JH et al. Prevalência da xerostomia relacionada à medicação nos pacientes atendidos na área de Odontologia da UNIVILLE. Revista Sul-Brasileira de Odontologia, 2007;4(2):16-19.

Neville BW et al. Patologia Oral e Maxilofacial. Elsevier, 2009

CONCEIÇÃO MD, MAROCCHIO LS, FAGUNDES RL. Técnica de Sialometria para uso na prática clínica diária. Revista da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas,2006,60(5):350-354.

Nair R et al. Should short-term use of alcohol containing mouthrinse be avoided for fear of worsening xerostomia?. Jounal of Oral Rehabilitation

Barbe AG. Long-term use of the sialogogue medications pilocarpine and cevimeline can reduce xerostomia symptoms and increase salivary flow in head and neck cancer (HNC) survivors after radiotherapy.Evidence-based Dental Practice, 2017: 23-27.

Brzak BL et al. Different Protocols of Photobiomodulation Therapy of Hyposalivation. Photomedicine and Laser Surgery, 2017;20(20): 1-5.

Fidelix T et al. Low-level laser therapy for xerostomia in primary Sjögrens syndrome: a randomized trial. Clin Rheumatol, 2017: 50-58.

Millsop JW et al. Etiology, Evaluation, and Management of Xerostomia. Clinics in Dermatology, 2017: 10-40.

Barbe AG et al. Hyposalivation and xerostomia among Parkinson's disease patients and its impact on quality of life. Oral Dis., 2017;23(4): 464-470.


Apontamentos

  • N?o h? apontamentos.


Direitos autorais 2017 Revista da AcBO - ISSN 2316-7262

 

Para ficar por dentro de todas as
novidades da Morelli, peça já o
novo catálogo de produtos!



O futuro já chegou!
www.portodent.com.br
(51) 3374-3396

 


                           www.agor.com.br 

                           (51) 3060.7067

 


           
 

     www.boneheal.com.br       

        (11) 2503-0529